Chegou ao fim o inquérito que apurava o atentado contra o Paço Municipal de Fortaleza em outubro de 2013. Segundo as investigações da Policia Civil, um grupo formado por quatro pessoas é responsável por atear fogo na porta do Paço que é patrimônio histórico e cultural de Fortaleza. Após três meses de investigações, os autores do crime não foram identificados. Porém, uma professora do curso de Filosofia da UECE, está sendo apontada como uma das participantes do grupo. Ilana Viana do Amaral teria ajudado na ação, sendo indiciada por crime ambiental e incêndio.
De acordo com o relatório do inquérito, no momento do crime, Ilana dirigia um dos veículos utilizados no momento do atentado, uma pick-up S-10 de cor branca. O veículo que pertence ao pai da acusada foi usado para que ela ficasse monitorando o movimento no entorno do Paço enquanto o grupo agia. O outro veículo utilizado naquela noite era um Fiat Uno Way, de cor verde, o proprietário ainda não foi identificado.
A Policia Civil chegou até a professora depois de uma denúncia anônima recebida pelo Departamento de Inteligência Policial (DIP), ainda de acordo com informações do delegado Cladiston Braga, a professora teve o sigilo telefônico quebrado depois de autorização da justiça.
Na interceptação telefônica, foi constatado que Ilana fez uma ligação as 0h37min, momentos antes do crime, o sinal da ligação foi captado pela antena da operadora próximo a Rua Sena Madureira, no Centro de Fortaleza. O fato foi considerado como uma prova de que a professora esteve no local onde ocorreu o crime, não tendo como afastar a sua participação no local do ocorrido, mesmo assim Ilana nega participação no episódio. Em um depoimento prestado a policia no dia 26 de novembro, quando a professora foi acusada de desacato aos guardas municipais que faziam a desocupação do Parque do Cocó, ela disse que passou pelo Paço, mas não participou da ação.Em outro momento a professora foi convocada para prestar esclarecimentos a policia e dessa vez preferiu ficar em silêncio e falar somente em juízo. Com a conclusão do inquérito Ilana está sendo acusada por cometer crime ambiental e incêndio, somadas as penas podem chegar a nove anos.
FONTE:CEARÁ AGORA
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