Protesto foi organizado pela CUT e por outras centrais sindicais.
MST também participa do ato, que também tem a reforma agrária na pauta.Integrantes de centrais sindicais saíram em passeata da Praça da Sé, no Centro de São Paulo, até o Museu de Arte de São Paulo (Masp), na Avenida Paulista. Nove mil pessoas deixaram a praça por volta das 11h20 rumo ao museu, segundo a Polícia Militar. A Avenida Paulista foi bloqueada por volta das 12h e liberada por volta das 13h.
O grupo começou a concentração às 8h e cerca de seis carros de som acompanharam o ato. Por volta das 11h30, ao menos oito vias haviam sido bloqueadas, segundo a a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET). O protesto foi realizado pela Central Única dos Trabalhadores (CUT) e por outras centrais sindicais, que nomearam o ato de “8ª Marcha da Classe Trabalhadora: por mais direito e qualidade de vida”.
Os manifestantes pedem a redução da jornada de trabalho para 40 horas sem diminuição do salário, o fim do fator previdenciário, a redução da taxa básica de juros, entre outras coisas.
O presidente da CUT, Vagner Freitas, afirmou que o objetivo do ato também é pressionar o governo a defender uma política de valorização salarial.
"Queremos que o governo federal venha a público defender a política de valorização do salário. Há doze anos os aumentos reais são maiores que a inflação e o trabalhador avançou na alíquota sem reajuste na tabela de imposto de renda. Tem que tributar as grandes fortunas e não o salário do trabalhador. O governo tem de apresentar uma proposta nos moldes da política de valorização de 2003. Se o Congresso vai aprovar ou não, é outra coisa, mas o governo tem que apresentar", disse Freitas.
Representante do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) afirmou, de cima do carro de som, que cerca de 30 ônibus com sem-terra saíram do interior paulista para integrar o ato. Um grupo ocupou o prédio do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) no Centro. A reforma agrária também estava na pauta do ato.
FONTE:G1
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