quarta-feira, 29 de outubro de 2014

Com ídolos e festa para Ademir, Verdão recebe torcida no novo estádio


A manhã deste sábado começou especial para dez mil palmeirenses. Com ídolos do passado e festa para Ademir da Guia, torcedores convidados pelo clube e pela WTorre participaram do segundo evento-teste da nova casa do Verdão.O placar final foi de 3 a 3, mas o resultado do encontro de gerações de craques pouco importou .A inauguração da moderna arena deve ocorrer no dia 8 de novembro, contra o Atlético-MG, às 19h30, pelo Campeonato Brasileiro, para um público de até 30 mil pessoas.
Após mais de quatro anos de obra, o antigo estádio Palestra Italia dá lugar ao Allianz Parque. E, depois de muita espera, palmeirenses ocuparam a esquina das Ruas Turiassu e Caraibas desde as primeiras horas da manhã. Com fila e muita expectativa, os portões foram abertos por volta de 9h30. Apesar de as entradas não terem sido comercializadas pelo clube e pela construtora, cambistas circulavam normalmente em frente ao portão A como em dia de uma partida oficial. Os bilhetes eram vendidos por R$ 100.

Antes do início do jogo, Walter Torre, presidente da WTorre, e Paulo Nobre, presidente do Palmeiras, fizeram um rápido discurso. Ao contrário do primeiro evento-teste, quando foi muito vaiado pelos convidados, o dirigente alviverde teve apoio dividido das arquibancadas. Principal estrela do dia, Ademir da Guia recebeu uma placa dos organizadores. Liberado para dez mil pessoas - a capacidade total da Arena será de 43.603 torcedores -, o estádio testou acesso e funcionalidades dos setores com entrada pela Rua Turiassu (atrás do gol da piscina) e pela Rua Padre Antonio Tomas. Os demais espaços serão liberados em eventos futuros.

Dentro de campo, o Palmeiras reuniu uma série de ídolos para homenagear aquele que para muitos foi representa toda a história alviverde: Ademir da Guia. O ex-jogador deixou a timidez de lado, pegou o microfone e discursou para a torcida que o ovaciona por décadas. 


– Agradeço essa oportunidade no ano do nosso centenário. É uma oportunidade única que tenho, aos 72 anos. Muito Obrigado. Estar aqui ao lado do meu filho é uma emoção muito grande. Hoje o Palmeiras vai sair vencedor – disse. 

Marcos é ovacionado pela torcida na nova arena do Palmeiras (Foto: Marcos Ribolli)

O gênio que vestiu a camisa 10 do clube durante os anos 70 começou no time vestido de branco, ao lado de Veloso, Eurico, Arouca, Toninho, Chiquinho, Edmilson, Adãozinho, Edu Bala, Denilson e Evair. De verde, começaram: Sérgio, Rosemiro, Tonhão, Cleber, Cafú, Pires, Claudecir, César Sampaio, Célio, Reinaldo Xavier e Nei. 


O primeiro gol, claro, teria que ser de Ademir. Mas custou a sair. Logo de cara, ele perdeu um pênalti, carimbando a trava. Minutos depois, uma outra penalidade, mas agora para a equipe de verde. O ídolo trocou de camisa com Cafu e bateu no meio do gol, com Marcos caindo para a direita. 


– Tomei gol de tanta gente. Tomar gol do Ademir é um privilégio. É uma honra fazer parte dessa festa. Foi bem legal – disse Marcos, que levou mais dois, e o primeiro tempo acabou 3 a 0. Os outros gols foram marcados por Célio e Reinaldo Xavier.


Em um jogo entre Palmeiras x Palmeiras, não poderia haver apenas um vencedor. No segundo tempo, o time de branco reagiu e chegou ao empate. Galeano, Jorginho Puttinatti e Reinaldo deixaram tudo igual. 

Cerca de 10 mil pessoas compareceram ao novo estádio do Palmeiras neste sábado (Foto: Marcos Ribolli)

FONTE:G1/PALMEIRAS

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