O fato ocorreu na manhã deste domingo (29), na porta do Consultório Clínico do Hospital Dr. João Evangelista de Oliveira (Hospital Municipal de Ipu - HMI), e envolveu a Dra. Eliene de Fátima, que está de atestado médico e com sintomas de febre e *plaquetopenia (dengue), e uma paciente que teve uma torção (artralgia) na região do túnel do carpo (pulso), após sofrer um acidente de motocicleta.
A Dra. Eliene de Fátima estava na fila de espera e seria a próxima a ser atendida, pois o seu caso era de emergência, devido a plaquetopenia que leva ao risco de morte por sangramentos (hemorragias), e a paciente, com a torção na região do túnel do carpo, queira passar à frente e alegava que estava com o "braço quebrado". Esse foi o motivo da discussão entre as duas.
Uma pessoa disse que a paciente "pensava que estava na casa dela", mas ela disse que "não estava em casa e que tinha vindo para o hospital". A Dra. Eliene tenta falar com a paciente e com calma disse à ela: "deixa de ser exagerada". Em seguida explica que existe uma fila e todos estavam esperando pelo atendimento e disse que estava com suspeita de dengue, mas é interrompida pela paciente: "Me diz uma coisa. Você tá com o braço quebrado?" E a Dra. Eliene responde: "Não" e tenta argumentar.
Deu-se início a discussão, mais acirrada, e a paciente afirmou que passaria na frente da Dra. Eliene que disse: "Aqui você não passa não", e a paciente respondeu: "Eu passou sim!". A Dra. Eliene retrucou: "Não passa, não passa!". E a paciente afirma: "Pois vamos ver" e tentar entrar na sala do Consultório Clínico, mas a Dra. Eliene toma à frente da porta.
A turma do deixa disso chegou e as duas foram atendidas e medicadas, a Dra. Eliene de Fátima no Consultório Clínico e a paciente no consultório da Dra. Patrícia, a médica de plantão.
O Raio-X mostrou que a paciente não estava com o "braço quebrado", como ela afirmava, pois somente sofreu uma torção. As dores eram devido a artralgia (dor na articulação do túnel do carpo). Ela foi medicada e retornará para uma consulta com o Dra. Alexandre, o ortopedista do HMI.
*Plaquetopenia ou trombocitopenia é uma diminuição das plaquetas (trombócitos) que participam na coagulação. Habitualmente o sangue contém de 150.000 a 350.000 plaquetas por microlitro. A hemorragia anormal pode dar-se por uma quantidade de plaquetas inferior às 30.000 por microlitro, embora em geral os problemas não se observem até que desça abaixo das 10.000 por microlitro.
O HMI segue o Protocolo de Manchester, que é o método de triagem baseada nos sintomas, mas que no HMI não é triagem, pois somente um médico pode realizar a triagem de pacientes, então é feito um "arranjo administrativo", onde os doentes são classificados por cores, que representam o grau de gravidade e o tempo de espera recomendado para atendimento, seguindo o Protocolo de Manchester.
Saiba mais sobre o Protocolo de Manchester
Vermelho (emergente) - O tempo máximo para o atendimento é "zero minutos" respectivamente para pacientes onde existe risco de morte, como por exemplo: parada cardiorrespiratória, insuficiência respiratória grave, convulsão, politraumatismo grave, estado de coma, trauma cranioencefálico grave, choque hipovolêmico (alterações circulatórias), ausência de pulso, entre outros.
Laranja (muito urgente) - O tempo máximo para o atendimento e de 10 minutos para o caso em que o paciente necessite de atendimento rápido, como por exemplo: infarto, grandes queimaduras, crise asmática grave, hemorragia incontrolável, entre outros.
Amarelo (urgente) - O tempo máximo para o atendimento e de 60 minutos respectivamente, para os pacientes que necessitem de avaliação no Pronto Atendimento, mas não é considerado emergência, podendo aguardar os atendimentos nos casos mais graves, como por exemplo: pequenas hemorragias e traumatismos, desidratação, entre outros.
Verde (pouco urgente) - O tempo máximo para o atendimento e de 120 minutos respectivamente para caso menos grave, que exige atendimento médico, mas pode ser assistido no consultório médico ambulatorialmente, como por exemplo: febre, vômitos, dor leve, entre outros.
Azul (não urgente) - O tempo máximo para o atendimento é de 240 minutos para caso de menor complexidade e sem problemas recentes. Preferencialmente deve ser acompanhado no consultório médico ambulatorialmente, como por exemplo: controle da hipertensão, controle do diabetes, avaliação de feridas crônicas, troca de curativo.
Uma pessoa disse que a paciente "pensava que estava na casa dela", mas ela disse que "não estava em casa e que tinha vindo para o hospital". A Dra. Eliene tenta falar com a paciente e com calma disse à ela: "deixa de ser exagerada". Em seguida explica que existe uma fila e todos estavam esperando pelo atendimento e disse que estava com suspeita de dengue, mas é interrompida pela paciente: "Me diz uma coisa. Você tá com o braço quebrado?" E a Dra. Eliene responde: "Não" e tenta argumentar.
Deu-se início a discussão, mais acirrada, e a paciente afirmou que passaria na frente da Dra. Eliene que disse: "Aqui você não passa não", e a paciente respondeu: "Eu passou sim!". A Dra. Eliene retrucou: "Não passa, não passa!". E a paciente afirma: "Pois vamos ver" e tentar entrar na sala do Consultório Clínico, mas a Dra. Eliene toma à frente da porta.
A turma do deixa disso chegou e as duas foram atendidas e medicadas, a Dra. Eliene de Fátima no Consultório Clínico e a paciente no consultório da Dra. Patrícia, a médica de plantão.
O Raio-X mostrou que a paciente não estava com o "braço quebrado", como ela afirmava, pois somente sofreu uma torção. As dores eram devido a artralgia (dor na articulação do túnel do carpo). Ela foi medicada e retornará para uma consulta com o Dra. Alexandre, o ortopedista do HMI.
*Plaquetopenia ou trombocitopenia é uma diminuição das plaquetas (trombócitos) que participam na coagulação. Habitualmente o sangue contém de 150.000 a 350.000 plaquetas por microlitro. A hemorragia anormal pode dar-se por uma quantidade de plaquetas inferior às 30.000 por microlitro, embora em geral os problemas não se observem até que desça abaixo das 10.000 por microlitro.
O HMI segue o Protocolo de Manchester, que é o método de triagem baseada nos sintomas, mas que no HMI não é triagem, pois somente um médico pode realizar a triagem de pacientes, então é feito um "arranjo administrativo", onde os doentes são classificados por cores, que representam o grau de gravidade e o tempo de espera recomendado para atendimento, seguindo o Protocolo de Manchester.
Saiba mais sobre o Protocolo de Manchester
Vermelho (emergente) - O tempo máximo para o atendimento é "zero minutos" respectivamente para pacientes onde existe risco de morte, como por exemplo: parada cardiorrespiratória, insuficiência respiratória grave, convulsão, politraumatismo grave, estado de coma, trauma cranioencefálico grave, choque hipovolêmico (alterações circulatórias), ausência de pulso, entre outros.
Laranja (muito urgente) - O tempo máximo para o atendimento e de 10 minutos para o caso em que o paciente necessite de atendimento rápido, como por exemplo: infarto, grandes queimaduras, crise asmática grave, hemorragia incontrolável, entre outros.
Amarelo (urgente) - O tempo máximo para o atendimento e de 60 minutos respectivamente, para os pacientes que necessitem de avaliação no Pronto Atendimento, mas não é considerado emergência, podendo aguardar os atendimentos nos casos mais graves, como por exemplo: pequenas hemorragias e traumatismos, desidratação, entre outros.
Verde (pouco urgente) - O tempo máximo para o atendimento e de 120 minutos respectivamente para caso menos grave, que exige atendimento médico, mas pode ser assistido no consultório médico ambulatorialmente, como por exemplo: febre, vômitos, dor leve, entre outros.
Azul (não urgente) - O tempo máximo para o atendimento é de 240 minutos para caso de menor complexidade e sem problemas recentes. Preferencialmente deve ser acompanhado no consultório médico ambulatorialmente, como por exemplo: controle da hipertensão, controle do diabetes, avaliação de feridas crônicas, troca de curativo.
Fonte:Netcina
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