domingo, 31 de maio de 2015

Sem acordo, Valdivia fala em adeus ao Verdão: "Acho que foi a despedida"

O meia Valdivia foi um dos destaques da vitória do Palmeiras por 2 a 0 sobre o Corinthians, neste domingo, pelo Brasileirão. Porém, após a partida o camisa 10 falou em tom de despedida do Verdão.

Ainda sem acordo para a renovação do vínculo, que se encerra na metade de agosto, ele disse ter visto esse como o último jogo pelo clube, já que viaja nesta segunda para disputar a Copa América pelo Chile.

- Acho que é (a despedida). Vejo que é o último jogo, porque ainda não tem nada definido. Agora vou para a Copa América. Como acho que foi o último jogo, tinha que ser diferente - falou.

Valdivia também disse que espera ir bem na Copa América para convencer o Palmeiras a renovar o vínculo com ele, ou ao menos despertar o interesse de outros clubes.

- Até hoje não tem (renovação). Para mim a Copa América vai ser importante porque pode definir se o Palmeiras quer renovar comigo. E se não renovar aqui minha esperança é que eu faça uma Copa América excelente e algum clube se interesse por mim. Ainda tenho muita lenha para queimar - declarou.

Questionado sobre as chances de renovar, o Mago falou sobre a estagnação das negociações e citou até a saída de Guerrero do Corinthians.

- Não sei se é pequena, mas até o momento não teve avanço nenhum. Agora só resta esperar. Eu sei que os outros jogos para trás não fui bem, mas é difícil. O Guerrero pediu para sair do Corinthians. E eu continuei jogando, apesar de ter uma questão de não saber se vou ficar. É difícil entrar em campo sabendo que algo pode acontecer com você - declarou.

Valdivia e Palmeiras negociam a renovação há alguns meses, mas é grande a distância entre o que o clube oferece e o desejo do jogador. As conversas estão paradas e só devem ser retomadas após a Copa América.

Acho que é (a despedida). Vejo que é o último jogo, porque ainda não tem nada definido. Agora vou para a Copa América."
Valdivia




Veja mais tópicos da entrevista do Mago


Dérbi não serviu para convencer a diretoria?

- Para mim era uma partida que iria significar muito. Era meu último jogo antes da Copa América, era o Corinthians. Consegui um pouco esquecer o que significa a Copa América, minha ida para a seleção. Nos outros jogos foi difícil ter a cabeça tranquila. Pesou muito a confiança do Oswaldo. Sou muito grato a ele, essa confiança que ele passa dia a dia. Hoje era o jogo que eu tinha de ir bem.

Foi o último jogo pelo Palmeiras?

- Acho que é (a despedida). Vejo que é o último jogo, porque ainda não tem nada definido. Agora vou para a Copa América. Como acho que foi o último jogo, tinha que ser diferente. 

Teve alguma proposta?

- Não, nenhuma proposta até agora.

Por que ainda não convenceu o Palmeiras?

- Porque os últimos jogos que eu fiz não foram bons. Mesmo assim continuei aqui. Para mim era mais fácil falar que não dava mais, que não sabia que ficaria aqui e preferia me cuidar, por ter uma competição importante para disputar (Copa América). Mas não foi isso que aconteceu. Era um jogo que significava muito para mim. Espero que agora o que vier seja o melhor para todos.

Aceita contrato de produtividade?

A questão não é essa. Já falei para vocês. Como sempre falei, tem uma questão de minha ida para a seleção. Tem gente que fala que eu me machuco muito. E o contrato de produtividade, no meu modo de ver, o jogador está sempre disponível para jogar. Agora se fala que tenho de ser titular. E se eu for para a seleção, não vou receber. Não quero passar para a torcida e nem para ninguém alguma questão de mal agradecido. Sou muito grato ao Palmeiras, gosto muito desse clube, conheço mais do que ninguém e sei o quanto é difícil jogar aqui. Mas sempre joguei, com todos os técnicos. Não serei eu que vou negociar, meu pai vai negociar. O presidente falou para mim hoje: "Fica aqui no clube". Eu estou de braços abertos para ficar. Minha vontade é ficar, continuar mostrando que ainda tenho muito tempo para jogar. Mas quem tiver de conversar vai negociar e definir o melhor.

FONTE:G1/PALMEIRAS BRASILEIRÃO

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