domingo, 1 de janeiro de 2017

Projeto Libertadores e Mundial: as metas do Palmeiras para 2017

Depois de um primeiro semestre para ser esquecido e um segundo quase perfeito, o Palmeiras usa o aprendizado de 2016 para se dar bem na temporada que se inicia hoje. 

Eliminado na fase de grupos da Libertadores do ano passado, o Verdão não quer esquecer o desempenho da equipe no torneio. Pelo contrário. Os erros cometidos servem como aprendizado para o planejamento de 2017.

Na Libertadores de 2016, a aposta foi na comissão técnica comandada por Marcelo Oliveira e nas contratações pontuais. Fracasso total. O time só embalou com Cuca, já no Brasileirão. Mas o técnico campeão desejou sair, e a diretoria se viu forçada a mudar de novo o comando do time. Chegou Eduardo Baptista, ex-Ponte Preta. E ele terá um elenco que perdeu sua maior estrela (Gabriel Jesus, para o Manchester City), mas ganhou ótimos reforços.

A diretoria palmeirense tenta mudar o perfil da equipe. A ideia é que, com as chegadas de Alejandro Guerra, Felipe Melo e Michel Bastos, o time ganhe experiência para a disputa da Libertadores.
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A prioridade pela disputa da competição sul-americana, que não é vencida pelo Verdão desde 1999, não é nenhum segredo no clube. Alexandre Mattos, por exemplo, já explicou e falou abertamente sobre os principais objetivos da equipe para a nova temporada.
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– O Palmeiras está procurando mudar um pouquinho seu perfil, porque temos a Libertadores. O aprendizado passa pelo ano passado, que não foi nada prazeroso. Estamos procurando uma, duas, três pecinhas com perfil um pouco mais voltado para essa competição, que é nosso sonho nesse momento. Não que a gente não queria o Brasileiro, não que a gente não queria o Paulista, mas a Libertadores é um grande sonho – disse o dirigente, na semana passada, em entrevista à Rádio Jovem Pan.

Para fazer valer o projeto de disputar o Mundial de Clubes da Fifa nos Emirados Árabes, em dezembro, que é uma consequência natural de um eventual título da Libertadores, o Palmeiras não poupa esforços. Além dos cinco reforços já anunciados (Michel Bastos, Hyoran, Keno, Raphael Veiga e Guerra), o clube tem acerto encaminhado com Felipe Melo, e ainda quer mais.

O objetivo é manter a base campeã brasileira e usar os atletas pouco escalados em 2016 como moedas de troca em negociações nacionais. A contratação de um grande reforço para o setor ofensivo, porém, ainda depende de uma ajuda financeira da Crefisa, patrocinadora que discute a renovação contratual com o presidente Maurício Galiotte nos primeiros dias de janeiro.

Novo treinador

Eduardo Baptista assinou com o Verdão até o fim de 2017 (Foto: Reprodução/TV Palmeiras)

Apesar de o Verdão começar a temporada badalado, há também uma sensação de incógnita por causa da contratação do técnico Eduardo Baptista. 

Após as saídas de Cuca e dos auxiliares Cuquinha, Eudes Pedro e Alberto Valentim, a diretoria palmeirense resolveu apostar na chegada do comandante que dirigiu a Ponte Preta no último Campeonato Brasileiro.

Aos 46 anos, Eduardo, que é filho do técnico Nelsinho Baptista, vive sua primeira oportunidade como treinador de um grande clube paulista. Antes, ele já havia dirigido Sport, Fluminense e Ponte. Se Cuca chegou e, principalmente, saiu do Palmeiras como unanimidade entre os palmeirenses, a nova comissão ainda terá trabalho para conquistar a confiança de uma torcida conhecida por sua tradicional exigência.

Depois de conquistar com sobra o título nacional, o Palmeiras abre 2017 como time a ser batido. O momento é positivo, e o cenário fora de campo (arena, equilíbrio financeiro, planejamento adiantado) o fortalece para o início da temporada. A concretização de tudo só virá depois que a bola rolar. O Verdão estreia no ano contra o Botafogo de Ribeirão Preto, na arena, no dia 5 de fevereiro. Antes disso, deve ser disputado um amistoso contra a Chapecoense, na Arena Condá, em janeiro.

FONTE:G1/PALMEIRAS

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