No Ceará, algumas cidades do interior do estado já possuem o sistema de monitoramento desde fevereiro. Segundo o Departamento Estadual de Trânsito (Detran), na capital, o projeto está em fase de ajustes.
O sistema de controle é chamado de telemetria, com três câmeras no interior do veículo e uma na parte externa. As imagens são captadas por um computador na mala do carro, e enviadas à central. O monitoramento analisa o funcionamento do motor, os freios e setas, além de avaliar imagens e áudios captados durante o exame. A nova medida visa evitar fraude, afirma o Detran.
De acordo com Mário Freire, coordenador de habilitação do órgão, a mudança não significa substituição nem desvalorização do servidor. “Ele vai continuar exercendo a atividade dele, mas agora terá o plus do monitoramento e a possibilidade dele ser submetido também à análise.”
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Carros do Detran com monitoramento por câmeras de vídeo são usados para exames de direção. (Foto: Detran/Divulgação)
No primeiro dia de uso do sistema, 60 alunos passaram pela nova forma de exame, que teve atraso de 40 minutos para o início, porque a central de monitoramento estava desligada.
O Sindicato dos Servidores do Detran acompanhou o primeiro dia de testes e questionou a forma de contratação dos veículos pelas autoescolas e a terceirização do trabalho. “Segundo o contrato, os veículos devem ser fornecidos pelas autoescolas, no entanto, a grande maioria pertence ou aos sindicatos das autoescolas ou à locadoras”, aponta Eliene Uchoa.
Alisson Maia, do Sindicato das Autoescolas, defende as mudanças. “É um projeto que visa somente beneficiar a população e manter a transparência dos exames práticos de direção.”
O sistema á foi implantado em outros estados do país, mas não teve continuidade.
FONTE:G1/CE

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