No Ceará, 98% dos trabalhadores que tinham direito a sacar contas inativas do FGTS fizeram os resgate dos valores, de acordo com a Caixa Econômica Federal. Segundo dados do banco divulgados nesta segunda-feira (7), 523.379 pessoas fizeram o saque, de um total de 533.822 que tinham direito ao recurso.
Ainda conforme a Caixa Econômica, os saques representaram um valor de R$ 577,8 milhões injetados na economia do Estado.
Em todo o Brasil, foram R$ 44 bilhões sacados das contas inativas do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). O prazo para o saque terminou em 31 de julho e, de acordo com o presidente da Caixa, Gilberto Occhi, ele não será reaberto.
O banco informou ainda que 25,9 milhões de trabalhadores foram beneficiados com a medida, o que equivale a mais de 79% dos que tinham direito, pela base atualizada.
De acordo com a Caixa, inicialmente a estimativa era de que 30,2 milhões de trabalhadores tinham direito ao saque. Com "acertos cadastrais", esse número subiu para 32,9 milhões.
Foram realizados, ainda segundo o banco, 31,3 milhões de atendimentos em suas agências.
Prazo não será reaberto
Mesmo que todos trabalhadores não tenham sacado os recursos, o presidente da Caixa, Gilberto Occhi, afirmou que o prazo de saque das contas inativas não será reaberto pelo governo federal.
"Está descartada a possibilidade de reabrir o prazo. Não existe nenhuma possibilidade. Não é intenção da Caixa fazer nenhuma prorrogação. Tivemos mais de 30 milhões de trabalhadores indo a agências da Caixa. Mais de R$ 20 bilhões foram pagos nas agências da Caixa", disse ele.
Financiamento para lotes urbanos
Occhi disse ainda que o governo vai anunciar nesta terça-feira (8), em São Paulo, uma linha de crédito inédita no país, destinada a lotes urbanos com infraestrutura instalada. A linha, de R$ 1,5 bilhão, vai ser ofertada pela Caixa.
"Estamos falando de produzir o loteamento. Criar com toda a infraestrutura necessária, com água, pavimentação, condomínio fechado", explicou Occhi a jornalistas.
A expectativa do presidente da Caixa é de que ocorra uma "demanda grande" pela nova linha de crédito.
FONTE:G1/CE
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