Câmeras de videomonitoramento registraram o assassinato de Jucely Alves Arrais, de 36 anos, executada em fevereiro de 2017. Parentes da parlamentar também foram vítimas de execuções
'Cely' estava na segunda legislatura e foi eleita pelo PDT.
Imagens de câmeras de videomonitoramento do assassinato da vereadora Jucely Alves Arrais, em Aiuaba, são divulgadas pela primeira vez após dois anos. A parlamentar, morta em fevereiro de 2017, faz parte de uma família ligada à política ao Poder Executivo do município que sofreu com outros três assassinatos em cerca de oito meses. Outras duas mortes envolvendo políticos e parentes, na cidade, foram registradas na época.
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Neste mês, na última terça-feira (24), um outro político cearense foi executado a tiros. O prefeito de Grangeiro, João Gregório Neto (PDT), assassinado enquanto caminhava próximo a um açude do município de Cariri. A Polícia afirmou que dentre as linhas de investigação estão a atuação política da vítima região e crime passional. Até o momento, nenhum suspeito foi preso.
Homens armados e encapuzados
As imagens captadas por câmeras de segurança da residência de Jucely Arrais, conhecida como Cely, mostram o que aconteceu na tarde da terça-feira (21), em fevereiro de 2017. No vídeo, um carro de passeio e uma picape pequena são estacionados no meio do calçamento de uma rua da localidade de Bom Nome, em frente à casa da parlamentar.
Dos veículos, gravados por câmeras da área externa do imóvel, saem sete homens, todos armados e encapuzados. Pelo menos três deles estão vestidos com coletes à prova de balas, dos quais um há o nome ‘Poder Judiciário’ inscrito na vestimenta.
Logo após, os condutores dos veículos aguardam em frente a casa, dando apoio ao grupo. Enquanto o motorista do carro modelo Fiat Palio, cor branca, chega a ameaçar os vizinhos que estavam nas calçadas do outro lado da estrada, apontando a arma contra eles e sinalizando para todos saírem dali. Já o motorista do automóvel Fiat Strada, cor cinza, aponta em direção ao portão do lugar e os cinco suspeitos entram na propriedade de Jucely. No interior, uma outra câmera continua o registro da ação criminosa.
Fonte: Diário do Nordeste
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