quarta-feira, 1 de janeiro de 2020

Cerca de 3 milhões de pessoas recebem 2020 sob show de cores e luzes em Copacabana

Ele chegou! Para esperá-lo, cerca de três milhões de pessoas lotaram as areias da Praia de Copacabana durante toda a noite. A chegada de 2020 teve de tudo: banho de espumante, rodas de samba e de umbanda, incontáveis selfies, beijos, abraços e fogos de todas as cores iluminando o céu do Rio de Janeiro. A festa durou 14 minutos e apresentou efeitos inéditos: bomba que explode no céu em quatro cores, círculos multicoloridos e desenhos de um cubo em 3D. Na areia, o público promete só ir embora após terminar todos os shows do palco principal.

— Cheguei cedo, vim sozinha para ver o Diogo Nogueira cantando e vou embora só depois da queima dos fogos — afirma, empolgada, a aposentada Luzia Rocha Soares, de 75 anos, moradora da Praça Seca, na Zona Oeste do Rio. — Eu não tenho medo de vir sozinha para cá.

Pouco antes das 19h, a cantora gospel Anayle Sullivan, que tinha tido o show suspenso por uma liminar, abriu as apresentações no palco principal, em frente ao Copacabana Palace. Na sequência, vieram o violinista Allyrio Mello e o pagodeiro Ferrugem. Logo após a meia-noite, DJ Marlboro embala o público com sucessos do funk antes de integrantes da escola de samba Mangueira entrarem no palco. Nos outros três palcos da orla, DJs comandam a festa, com rock, pop e samba.

Segundo a RioTur, a playlist que acompanhou a queima de fogos foi produzida especificamente para a festa pelo músico Daniel Lopes.

A cinco minutos da virada, os espectadores aguardavam ansiosamente a beleza das luzes que viriam com a esperada queima de fogos de artifício. E assim ocorreu: à meia-noite, amigos e casais pulavam, se abraçavam, tiravam selfies e brindavam de alegria. As explosões formaram múltiplos desenhos, como de corações, chuva de prata e cubos coloridos em 3D. O ritmo da iluminação variava conforme a música tocada no palco principal: e, como não poderia ser diferente, o samba foi quem mais animou.

— A alma do carioca é essa: samba no pé e alegria na cabeça. Uma queima de fogos no Rio sem o maior símbolo cultural da nossa cidade não seria completa. Quero que 2020 seja de muita paz e união — disse a dona de casa Arlete Carla da Matta.

Nas areias, os preparativos de quem planejou faturar com o réveillon começaram cedo. No início da tarde, a mãe de santo Maria Hélia de Souza Nascimento já oferecia um banho de ervas por R$ 10, na altura do Posto 6 de Copacabana. Perto dela, o barraqueiro Adelson de Lima espalhou 60 cadeiras de praia como se fossem as poltronas de um cinema, todas de frente para um dos palcos.

— O ingresso custa R$ 40, mas, se o freguês chorar, posso fazer por R$ 30 — disse Adelson.

Luzes de LED, mais uma vez, marcaram presença no réveillon, mas, desta vez, fizeram sucesso na forma de tiaras. Outra modinha da noite da virada foi o colar de conchas, enfeite que era vendido por ambulantes mas que muitas mulheres o colocaram ainda em casa.

— Várias blogueiras de moda estão usando — explicou a paulistana Thainá Benega.

FONTE:EXTRA

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