sexta-feira, 1 de maio de 2020

Trabalhadores essenciais relatam rotina em meio à pandemia: 'é como se a gente fosse o soldado indo atrás do inimigo'

"Eu já acordo pedindo a Deus que isso tudo acabe logo". A prece para o fim da pandemia de Covid-19 é feita diariamente pela agente de saúde de Fortaleza Marta Costa, 40 anos. O desejo se repete entre trabalhadores de outras categorias consideradas essenciais, que não pararam as atividades durante o isolamento social decretado pelo governo do Ceará, no dia 20 de março. Até quinta-feira (30), o estado contabilizava 492 óbitos pela doença e 7,8 mil casos.

Como atua na prevenção e promoção da saúde em comunidades, o que a obriga a ter contatos mais próximos com pessoas, Marta convive com o receio de ser infectada pelo novo coronavírus. "O sentimento que eu tenho é de muito medo, porque eu sou casada e tenho dois filhos pequenos. Medo de contrair o vírus e de trazer para dentro da minha casa", assume.

Apesar do temor, é no próprio trabalho que ela encontra forçar para lidar com as tarefas, como as visitas domiciliares que faz no entorno do Bairro Barra do Ceará, na capital cearense. "Sei que tem gente precisando de mim e vou, tomando as medidas que a Organização Mundial da Saúde indica, que é o uso de máscara e de álcool em gel 70%”.

FONTE:G1/CE

PARCERIAS DO BLOG DTNOTÍCIAS


Nenhum comentário:

Postar um comentário