O município de Varjota encerra desta quinta-feira, (22/04), um capítulo de sua história. O lixão de Varjota, como é conhecido, e que causou durante 24 anos inúmeros transtornos à população, e nessa manhã, foi definitivamente fechado pela Prefeitura Municipal de Varjota.
Em um evento de poucas pessoas, enfatizando as normas de segurança por causa do Covid19, o prefeito Elmo Monte liberou a ordem de fechamento do lixão e o início do transbordo dos dejetos para Central de Detritos em Pacujá e posteriormente para o Consórcio de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos da Região Metropolitana de Sobral.
A falta de um projeto sério de descarte do lixo, ao longo das gestões anteriores, manteve o povo refém de um sistema falho que, ao contrário de beneficiar, prejudicou toda uma geração de varjotenses. São 24 anos que os moradores do município convivem com o lixão na Várzea da Palha, às margens da CE 183. Um problema de calamidade pública que já causou enormes danos a famílias inteiras do município.
De longe, e de qualquer parte da cidade, podia-se ver e sentir a fumaça que vinha dos incêndios do Lixão. A cidade toda ficava imersa na fumaça. O prejuízo maior era sentido pelos moradores da Várzea da Palha. Para essas pessoas, as noites eram longas e insones, com a fumaça entrando em suas casas e a necessidade de oxigênio para respirar. O que resultou numa geração de crianças com problemas respiratórios. Famílias inteiras abandonaram suas casas para viverem longe de tanta fumaça e o odor fétido que vinha do lixão.
Atualmente, o município conta com quase 19 mil habitantes e produz diariamente 16 toneladas de resíduos sólidos, que abrange os úmidos, recicláveis, especiais, da saúde, poda, sobras de animais, entulhos de construção e perigosos.
Monturos de lixo, como são chamados popularmente, geralmente começam por falta de conhecimento da população e de vontade política dos gestores em encontrar meios mais eficientes do seu descarte.
Atualmente, o município conta com quase 19 mil habitantes e produz diariamente 16 toneladas de resíduos sólidos, que abrange os úmidos, recicláveis, especiais, da saúde, poda, sobras de animais, entulhos de construção e perigosos.
Monturos de lixo, como são chamados popularmente, geralmente começam por falta de conhecimento da população e de vontade política dos gestores em encontrar meios mais eficientes do seu descarte.
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