A falta de medicamentos foi registrada nas farmácias básicas de 65,2% dos municípios no Brasil. Os dados foram constatados na 2ª edição do levantamento da Confederação Nacional de Municípios (CNM), sobre o assunto. Entre os medicamentos em falta, o estudo inclui antibióticos e medicamentos para transtornos respiratórios. Em relação ao prazo para normalização dos estoques de medicamentos do componente básico, 57% das gestões indicaram que não há prazo para normalização. Somente 14,5% dos municípios ouvidos pela pesquisa informaram que não há desabastecimento.Os medicamentos do Componente Básico são destinados aos agravos prevalentes e prioritários no âmbito da atenção básica. Já os componentes especializados englobam os medicamentos indicados para doenças com tratamento de maior complexidade.
- Antibióticos do componente básico faltam em 89,4% do municípios ouvidos;
- Medicamentos para transtornos respiratórios do componente básico faltam em 55,2%;
- Medicamentos para o sistema nervoso do componente básico faltam em 41,9%;
- Medicamentos para o sistema nervoso do componente especializado faltam em 41,7%;
- Anti-hipertensivos do componente básico faltam em 40,5%;
- Medicamentos para controle da diabetes do componente básico faltam em 33,4%;
- Um total de 23,7% dos municípios responderam que ainda faltam outros medicamentos.
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