quarta-feira, 30 de abril de 2014

Professores reivindicam melhor funcionamento das escolas de tempo integral


Os professores denunciam a falta de livros, laboratórios e espaços de descanso para os estudantes.Um grupo de manifestantes, entre professores e alunos de escolas públicas de Fortaleza, protestaram, na manhã desta quarta-feira (30), na sede da Secretaria Municipal de Educação (SME). O ato cobrou o funcionamento prometido pelo Roberto Cláudio nas escolas de tempo integral.

Conforme a diretora do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação do Ceará (Sind-UTE/CE), Gardênia Baiva, o grupo saiu da sede da Coordenadoria de Gestão de Pessoas (CGP), na Rua Barbosa de Freitas, com destino à SME, na Av. Desembargador Moreira. Lá, 40 representantes do movimento foram selecionados para adentrar à sede.

Segundo os manifestantes, uma reunião foi agendada com o secretário Aristides Oliveira para debater acerca das condições das escolas de tempo integral. Os professores denunciam a falta de livros, laboratórios e espaços de descanso para os estudantes.

"Cobramos o funcinamento dessas escolas de tempo integral. Além de estarem sem livros, os alunos ficam ociosos, porque não há nenhuma atividade entre 11 e 13h. Após o almoço, eles ficam nos corredores, deitados nas carteiras. Também cobramos melhorias na alimentação e nos laboratório de informática", afirmou Gardênia Baiva.

Alunos denunciam má qualidade da alimentação

Ian Levy Oliveira, de 14 anos, e Thais Fernandes, 12, são dois dos alunos que protestavam na Secretária. Ambos estudam na Escola Municipal Filgueiras Lima, localizada no bairro Benfica. 

"No intervalo, a gente só fica andando ou deitado no chão, porque não tem nada para fazer. Disseram que iam servir cinco refeições, mas tem três, que só vale por 1, porque a comida é péssima. Está pior do que antes", disse Ian. 

Já Thaís reclama da falta de equipamentos. "Quando foram inaugurar, tinha um notebook para cada aluno, depois sumiram todos", denunciou a jovem. 

A assessoria de comunicação da SME alegou que a instituição ainda não tem uma posiçãosobre os casos denunciados por professores e estudantes.
FONTE:diáriodonordeste.com

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