
“Todos que Deus levou são meus amigos. Eu era muito chegado, muito próximo deles. Tanto jogadores, diretores e também os amigos da imprensa. Foi uma tristeza muito grande. Deus quis assim, chegou a hora deles, temos de juntar os cacos e ver o que faremos daqui em diante”, disse Janga, emocionado.
A história dele com o clube começou em 1976, quando saiu do time gaúcho Lajeadense, para jogar na Chapecoense. “Daí começou tudo aqui. Joguei dez anos, de 1976 a 1986. Fui campeão catarinense em 1977, fui campeão da Taça Santa Catarina em 1979 e disputei um campeonato brasileiro em 1978.”
Janga segue sua rotina de ir ao estádio em dias de jogos. Ele tem um quiosque na Arena Condá, onde vende cachorro-quente. “Estou nesse ramo há 20 anos. Acabo ajudando a divulgar ainda mais o time, não tem jeito, a torcida sempre se encontra comigo. Eu sempre tive uma relação muito forte com a torcida, tanto que recebi da direção essa Kombi para trabalhar e vender meu cachorro-quente.”
Janga ganhou uma Kombi para montar um food truck e lamenta morte dos amigos da Chapecoense (Foto: Glauco Araújo/G1)
O presente da diretoria do clube foi entregue há cerca de cinco meses em uma cerimônia montada na frente do estádio e com a presença de torcedores do Chapecoense. “Eu sempre fui um cara muito exemplar, que fez as coisas da forma correta. A pessoa que é correta recebe a recompensa depois, fiquei lisonjeado.”
Emocionado, ele se diz agradecido pelos amigos dirigentes. “Fica o sentimento de gratidão e pesar muito grande por essa perda.”
Janga relembra que foi a relação que ele teve com a torcida enquanto era jogador que o fez decidir por morar em Chapecó.
“Minha relação com a torcida sempre foi boa quando jogava, esse tempo todo que estou em Chapecó é por conta da torcida, eu tenho muito respeito por eles. Sou muito bem acolhido, sou muito querido, é por causa deles que estou em Chapecó até hoje.”
Ele se orgulha de o clube ter reeditado uma camisa retrô com o número 5 que vestia enquanto jogava. “A única camisa que tinha original da época em que joguei eu doei para o clube. Era de malha de algodão e de manga longa, era um calor danado, eu perdia três quilos por partida.”
Janga também mostra orgulhoso o álbum de figurinhas da Chape em que ele aparece em duas fotos na capa. “Não é todo jogador que consegue isso, que tem esse reconhecimento”, disse.
O presente da diretoria do clube foi entregue há cerca de cinco meses em uma cerimônia montada na frente do estádio e com a presença de torcedores do Chapecoense. “Eu sempre fui um cara muito exemplar, que fez as coisas da forma correta. A pessoa que é correta recebe a recompensa depois, fiquei lisonjeado.”
Emocionado, ele se diz agradecido pelos amigos dirigentes. “Fica o sentimento de gratidão e pesar muito grande por essa perda.”
Janga relembra que foi a relação que ele teve com a torcida enquanto era jogador que o fez decidir por morar em Chapecó.
“Minha relação com a torcida sempre foi boa quando jogava, esse tempo todo que estou em Chapecó é por conta da torcida, eu tenho muito respeito por eles. Sou muito bem acolhido, sou muito querido, é por causa deles que estou em Chapecó até hoje.”
Ele se orgulha de o clube ter reeditado uma camisa retrô com o número 5 que vestia enquanto jogava. “A única camisa que tinha original da época em que joguei eu doei para o clube. Era de malha de algodão e de manga longa, era um calor danado, eu perdia três quilos por partida.”
Janga também mostra orgulhoso o álbum de figurinhas da Chape em que ele aparece em duas fotos na capa. “Não é todo jogador que consegue isso, que tem esse reconhecimento”, disse.
Janga, ex-campeão pela Chapecoense, colocou uma bandeira do clube e um laço preto em sinal de luto na porta da sua casa (Foto: Glauco Araújo/G1)
Janga mostra com orgulho placa que recebeu da diretoria da Chapecoense pelos anos que jogou pelo time (Foto: Glauco Araújo/G1)
Fonte:G1/CHAPECOENSE
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