segunda-feira, 1 de maio de 2017

Injeção de ânimo: Everton joga com infiltração e muda o ritmo do Fla na final

O nome de Everton na escalação deste domingo talvez tenha sido a melhor notícia para o Flamengo antes de a bola rolar. Por trás do que poderia ser uma simples decisão de Zé Ricardo, sacrifício. Fora do jogo na quarta-feira passada por conta de entorse no tornozelo esquerdo, o camisa 22 não mediu esforços para voltar ao time na primeira partida da final do Carioca diante do Fluminense. Foi a campo à base de injeção de anti-inflamatório e mostrou - de novo - que o time considerado titular de Zé Ricardo vai além de Diego e Guerrero.

Foi (de novo) taticamente fundamental para a vitória rubro-negra. A missão agora é tê-lo 100% para quarta-feira, pela Libertadores, contra o Universidad Católica, no Maracanã.

A incerteza e a injeção para jogar

O Flamengo seguirá por, pelo menos mais algumas semanas, sem a referência de Diego - que operou o joelho e está em fase de recuperação. Na quarta, a ausência de Everton diante do Atlético-PR só foi confirmada na última hora. Apesar de ter treinado na véspera, o tornozelo seguia inchado e não haveria condições de atuar. Por mais que o Rubro-Negro tenha criado boas chances na Arena da Baixada, foi visível a falta de velocidade e conexão ao ataque com a ausência do camisa 22. Frustrado, assistiu ao jogo do fora de campo.

Desde então, foram três dias de corrida contra o tempo. Everton treinou quinta, sexta e sábado normalmente com o grupo. Colocou-se à disposição do técnico Zé Ricardo para a decisão.

Ainda assim, precisou de uma injeção de anti-inflamatório horas antes do confronto.

- É difícil. Só eu sei que estou passando aqui. Mas é final, vale o sacrifício. Quarta-feira não deu, estava muito inchado. Mas hoje tomei injeção e fui - disse um sincero Everton, no intervalo do jogo no Maracanã.

FONTE:G1/FLAMENGO

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