quinta-feira, 21 de dezembro de 2017

Comissão de Apelação da Fifa diminui pena de Guerrero para seis meses


A Comissão de Apelação da Fifa diminuiu a pena por doping do peruano Paolo Guerrero para seis meses. A decisão, em segunda instância, foi conhecida nesta quarta-feira, em Zurique, na Suíça. Ele havia sido condenado a um ano de suspensão pela Comissão Disciplinar da entidade no dia 8 de dezembro (o julgamento aconteceu no dia 30 de novembro). Agora, o jogador está apto a jogar a Copa do Mundo em junho, na Rússia.


O advogado Bichara Neto afirmou que mesmo assim a defesa irá recorrer à última instância, na Corte Arbitral do Esporte (CAS) pela absolvição. Explicou que até sexta-feira deverá receber a fundamentação da decisão da Comissão de Apelação da Fifa e, com os documentos em mãos, poderá recorrer ao CAS.

- Ele quer a ficha limpa - explicou Bichara, que trabalha em conjunto com o advogado Pedro Fida.


- Guerrero ficou extremamente feliz com a notícia, mas entendemos que esse é mais um passo nessa batalha. Claro que ir à Copa do Mundo é o que ele queria, mas também tem um contrato com o Flamengo e queremos reduzir a pena ainda mais ou eliminá-la.

Contando a suspensão provisória, desde 3 de novembro, Guerrero já poderá jogar a partir de 3 de maio. Ele, portanto, deve voltar a vestir a camisa do Flamengo, já que seu contrato termina em agosto.

De acordo com Bichara, se receber a documentação ainda esta semana, imediatamente acionará o CAS e pedirá uma audiência até o final de janeiro de 2018.

- Considerando os fatos, ele tem condições sim de limpar a sua ficha e teria cumprido a suspensão indevidamente. Mas isso faz parte do jogo.

Guerrero teve doping positivo para benzoilecgonina, um metabólito da coca ou da cocaína, após consumir chá de coca ou com mistura com a folha de coca, em hotel no Peru, quando ficou hospedado com a seleção de seu país, na véspera da viagem para a Argentina, para confronto pelas Eliminatórias. Não houve contaminação cruzada na fabricação do chá, consumido por ele na ocasião.

Conforme O GLOBO antecipou, a defesa do jogador admitiu o consumo do chá de coca, mas sem o conhecimento do atleta. Ele teria sido receitado pela nutricionista da seleção do Peru e servido pronto para o atleta.

FONTE:O GLOBO/ESPORTE

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