O atrativo nesse tipo de relação é o de ter acesso a mulheres muito bonitas, bem cuidadas e famosas. Uma espécie de conquista de troféu.
Foi o que aconteceu com a Miss Bumbum Indianara Carvalho, que abre a série de reportagem “Dossiê Book Rosa”, do EGO, e que vai mostrar os bastidores do universo da prostituição de luxo.
Ela conta que, mesmo antes de ser famosa por causa do concurso que a elegeu o bumbum mais bonito de 2014, já era bastante assediada quando era modelo em Santa Catarina, mas que nunca sucumbiu. A proposta derradeira veio no final do ano passado. Já famosa, mas com problemas financeiros, ela ouviu que poderia ter suas dívidas liquidadas em um passe de mágica se topasse uma noite de sexo. No caso de Indianara, um elemento atiçava ainda mais a fantasia de seu pretendente: sua recém-adquirida virgindade.
“A abordagem foi muito sútil. Fui convidada para um jantar. Esse cara, que eu já conhecia e era quase um amigo, pediu um vinho, conversamos muito e, lá pelas tantas, ele perguntou se tinha alguma coisa que estava precisando muito. Algo que ele pudesse fazer para me ajudar ou que eu quisesse muito. Acabei falando que faltava um valor para eu quitar meu apartamento. Já tinha comprado, mas com algumas prestações atrasadas e faltava dar o valor das chaves. Não tinha dinheiro para isso e ia acabar perdendo o dinheiro já investido no imóvel”, conta Indianara que ouviu que seu interlocutor podia ajudar com o problema, mas que queria uma coisa em troca.
Sexo e virgindade por R$ 300 mil
“Ele disse que queria uma noite de sexo comigo. Falou da cirurgia da intimidade, e que queria ser meu primeiro homem”, dizA modelo de 23 anos e medidas perfeitas não precisou responder na hora. Voltou para a casa balançada e chegou a pedir conselho para a mãe, que perguntou a filha se ela não ficaria constrangida com a situação e finalizou dizendo que ela fizesse o que fosse melhor para ela.
“Conversei com algumas pessoas sobre isso, com a minha mãe inclusive, e acabei topando. Minha mãe apoiou porque era uma pessoa conhecida, amiga e que era uma cara que eu ficaria naturalmente. Não foi constrangedor”, diz ela contando ainda que, por se tratar de um valor alto - R$ 300 mil - , o pagamento foi feito em três vezes, e que só depois fez sexo. Perguntada se ficou arrependida, ela diz que não. Que foi tudo muito pensado na ocasião. “Valeu a pena porque a gente continuou amigo e eu ainda consegui uma coisa que eu queria muito. Não faria de novo. É muito delicado. Na verdade, só fiz porque a pessoa era conhecida, amiga e a proposta foi elegante. Foi uma proposta indecente que eu aceitei”, admite ela garantindo ainda que é fácil perceber indícios de quem faz book rosa.
“Hoje tenho contrato com uma emissora de TV, uma loja na cidade da minha mãe e uma sociedade na loja de amiga em São Paulo. Além disso, meu padrão de vida é baixo. Não tenho bolsa Chanel ou Prada, nem Louboutin ou outro sapato de R$ 4 mil no pé. Para ter acesso a esse tipo de coisa sem ser rica só fazendo book rosa. Só faço coisas dentro do meu padrão. Tenho uma renda de R$ 10 mil, equilibro meus gastos, ajudo minha família, faço minhas dietas em casa, não sou de sair nem viajar. As viagens que fiz foram pelo Miss Bumbum. Tenho um amigo que até brinca: Deus dá asa para quem não quer nada. Porque ele acha que se eu quisesse, faria bons ganhos”, diz.
.Veja amanhã: Cafetões de luxo revelam como funciona o mundo do book rosa.
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